Depois que fiquei sabendo que sou diabética, comecei a pesquisar alternativas para incrementar o cardápio, pois a base aqui em casa sempre foi alguns legumes (cenoura, chuchu e batata, muita batata rsrs) além de verduras, em sua maioria como saladas.
Assim, a necessidade de variar as opções para o dia a dia começaram a aparecer, já que não posso mais consumir batata. As opções que estou usando no meu cardápio diário são simples mas foram orientadas por uma nutricionista, por isso acredito que você possa usar no seu serviço de alimentação para dietas com restrições ou vegetarianas.
Lembrando que estas são tendências da alimentação dos últimos anos que devem permanecer para o ano que vem: alimentação natural, sem conservantes, sem excesso de carboidratos, pensadas para as pessoas com algum tipo de restrição, como eu com diabetes, ou outros tipos como pessoas com alto colesterol, em dietas de emagrecimento em geral, celíacos, enfim, tanta gente passando por mudanças nos hábitos alimentares, vamos aproveitar para faturar nesse nicho também!
Comida caseira, bem feita, caprichada, com ingredientes frescos, saudáveis e se forem orgânicos o seu lucro vai aumentar mais ainda. Entrega com amor, naquela embalagem ideal para o seu cliente e um pós-venda de arrancar suspiros, certo?
Então, vamos às sugestões!
Erva-doce no forno, assada com um fio generoso de azeite extra-virgem, temperos secos (tomilho, orégano e alecrim), um pouquinho de sal. Abra as erva-doces no sentido do comprimento. Coloque na assadeira e leve ao forno 180 graus até ficarem macias e douradas. No meu caso levou 30 minutos. O que sobrar da erva-doce, aproveite para uma salada, cortando bem fininho, inclusive a rama é deliciosa, aproveite.
Abóbora cabotiá (ou como alguns conhecem, cabotchã) cortadas em fatias e assadas no forno, com uma pitada de sal, um fio de azeite, ervas e gergelim. Ficou no forno 180 por 40 minutos.
Dicas para assar abóbora: corte as fatias não muito finas, algo como 2 cm de espessura. Não retire a casca, é mais fácil tirar depois de assada. O ponto é quando estiverem macias, espete um garfo e confira.
Não se pode exagerar no consumo da abóbora, mas assim como a batata doce, ela é um tipo de amido de digestão lenta. E fora que assada fica uma delícia!
Aí em cima você confere a erva-doce, a abóbora sem a casca e um mix de pimentas (americana e cambuci ou chapéu de bispo) bem refogadas com bastante cebola, um pouco de alho e um tanto de temperos. Essas pimentas não são ardidas e picantes, são muito saborosas e são um excelente acompanhamento.
Ao lado, dois repolhos, o roxo e o branco, refogados com bastante tempero. O segredo para não perder a cor linda do repolho roxo é não cozinhar demais, nem colocar muita água no cozimento. Vá aos poucos, conforme for necessário e acompanhe de perto para não passar do ponto.
As duas últimas sugestões são couve-flor simplesmente cozidas em bastante água fervente e um vinagrete delicioso, feito com tomate, cebola picados bem pequenininhos, muita cebolinha, um toque de vinagre balsâmico e azeite extra-virgem.
Todos esses acompanhamentos vão enriquecer o seu cardápio e são opções baratas e deliciosas. Aguardem, que em breve venho com mais idéias, inclusive para os doces, já que diabético que se preza adora um açúcar rsrs (mas não pode né? Adeus pudim, pavê e brigadeiro rsrs)
Acredite, vale a pena incluir pratos saudáveis no seu cardápio, a sua clientela vai amar.
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