Blogagem Coletiva #ASemana: Filmes

Pra falar hoje da minha semana dentro da Blogagem Coletiva proposta pela Fernanda Reali, trago os dois filmes que assisti em meio a um monte de trabalho e cansaço.

Adoro um filminho, mas como não tenho tv a cabo, o jeito de ficar por dentro dos lançamentos é ver on line mesmo e existem muitos e bons sites onde isso é possível.

Então, esta semana assisti Philomena, com a incrível Judi Dench que eu amo tanto quanto a Maggie Smith.

Irlanda, 1952. Philomena Lee (Judi Dench) é uma jovem que tem um filho recém-nascido quando é mandada para um convento. Sem poder levar a criança, ela o dá para adoção. A criança é adotada por um casal americano e some no mundo. Após sair do convento, Philomena começa uma busca pelo seu filho, junto com a ajuda de Martin Sixsmith (Steve Coogan), um jornalista de temperamento forte. Ao viajar para os Estados Unidos, eles descobrem informações incríveis sobre a vida do filho de Philomena e criam um intenso laço de afetividade entre os dois. Resenha: Adoro Cinema.

Sinceramente, não gostei do filme, ele é morno e não chega a empolgar. A temática do sofrimento dos irlandeses, com a Inglaterra e com as suas próprias tradições religiosas poderia ter sido muito melhor explorada.

Um filme com um olhar muito inglês sobre o assunto: apático, frio. O diretor é o inglês Stephen Frears, ok, ele é muito bom, mas nesse filme ele não desenvolveu a história como poderia.

Palmas para Judi, que fez uma irlandesa de maneira suave, sem forçar um sotaque que ela definitivamente não tem, mas foi a única coisa boa em sua atuação.

Embora baseado em fatos reais, com a participação do próprio Steve Coogan no roteiro,  a dinâmica entre ele e Judi também ficou a dever: dois personagens de mundos completamente diferentes e com histórias de vida e problemas tão diversos poderiam ter tido um entrosamento diferente e mais dinâmico. Quanto ao aspecto cômico, não encontrei motivos para gargalhar, apenas sorri aqui e ali.

Eu não esperava um filme melodramático, mas apagar a personalidade pungente do povo da Irlanda é uma ofensa.

O que se salva ainda no filme é trilha, maravilhosa, de Alexander Desplat, figurinha carimbada e talentosíssima.

Valeu pra mim pelas cenas maravilhosas da paisagem da Irlanda, pela música, pela oportunidade de ver Judi, o que é sempre bom. 

O segundo filme da semana foi 3 dias para morrer, com Kevin Costner. Eu sou fã de carteirinha e acho que quanto mais velho, melhor ele fica.

Com roteiro de outro que eu adoro, Luc Besson (como esquecer Nikita?) e filmado na França (quer motivo melhor do que ver Paris quase o tempo todo?), o filme conta a história de um agente secreto que se descobre doente, em fase terminal. Resolve então deixar o trabalho de lado para tentar se conectar com a filha adolescente, mas não consegue e ainda terá uma última missão em troca de um tratamento experimental para a doença.

Cenas de perseguição nas ruas, carros em alta velocidade, lutas, sangue pra todo lado, é o que eu chamo de diversão garantida, e ainda tem o Kevin, certo? A trilha também é ótima, acelerada como o filme.

Cenas hilárias como a do mafioso no porta malas do carro trazem um contraponto muito gostoso ao movimento do filme, cheio de steadycams, imagens aéreas, enfim, um filme que você lamenta quando acaba. Aliás, poderia virar série, ou será que o nome do personagem do Kevin - Ethan, foi escolhido por acaso? (Me refiro ao Tom Cruise e o seu Missão Impossível)

Colírio para uma semana chatinha. Recomendo!